Para presidente da entidade, em tempos de reforma trabalhista, união pode garantir direitos dos trabalhadores
Na manhã desta terça-feira (6), o Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado de Minas Gerais (SINTEST/MG), juntamente com mais sete entidades que representam cerca de 500 mil trabalhadores no estado, assinaram Convenção Coletiva de Trabalho junto ao SINAENCO. O ato aconteceu na sede no Sindicato dos Engenheiros no Estado de Minas Gerais (SENGE-MG), em Belo Horizonte.
Em tempos de reforma trabalhista e tentativas de retirada de direitos dos trabalhadores, o presidente do SINTEST/MG, Cláudio Ferreira Santos, o Kcau, acredita que a união das categorias pode ser uma forma de barrar o retrocesso.
“A ação conjunta com mais sete sindicatos fortaleceu muito o trabalho de não deixar que os direitos fossem perdidos por causa da reforma trabalhista. Com isso, chegamos à conclusão que somente com a união dos trabalhadores, que teremos condições de fazer o enfrentamento”, disse o dirigente, que deve manter essa fórmula para os próximos anos.
Ainda segundo o Kcau, que também é 1º secretário de segurança do Trabalho da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) a convenção foi atípica.
“Esse ano foi atípico, pois nós vivenciamos um bombardeio de retiradas de direitos. Mas o sindicato patronal entendeu que não podemos deixar os direitos trabalhistas perdidos, eles entenderam que os trabalhadores não podem sofrer”, completou.
Entre as categorias que assinaram a nova CCT estão engenheiros, geólogos, técnicos agrícolas, desenhistas, técnicos industriais, administradores, topógrafos e arquitetos.
Kcau também deu destaque para alguns itens presentes na CCT, como a cláusula do melhor benefício, a manutenção da reposição inflacionária, liberação dos dirigentes sindicais e a visita no local do trabalho, que permitirá que os sindicatos tenham acesso à base.
